Na Contemporaneidade muito se discute acerca da desigualdade de gênero, fato que gera muita polêmica devido a existência de uma sociedade masculina machista. O estigma do sexo frágil ganhou muita força durante a passagem dos séculos, porém, isso já se fazia presente na Antiguidade quando as mulheres serviam apenas para reprodução e não tinham direito a opinar em decisões políticas. No século XX, tomada como uma dona de casa a mulher passa a sofrer devido à falta de oportunidade de participar no campo econômico e social. Acerca disso, dois fatos não podem ser negligenciados: as relações desiguais devido a uma sociedade machista e a crescente mobilização das mulheres contra o machismo. Em primeira análise, é necessário pontuar que a mulher tem seus papéis limitados na sociedade em relação ao homem, infelizmente é comum a sociedade masculina desvalorizar a sociedade feminina, fato que se comprova uma vez que um homem que desempenha mesma função do que uma mulher tem um salário maior. Na teoria as mulheres não são minoria, elas compõe 51,48% da população nacional, tendo o direito por lei de votar, chefiar famílias e empresas, etc. Porém na prática isso está longe de acontecer. Aliado a isso, movimentos contra tal desigualdade surgem pelo Brasil , as mulheres se arriscam e realmente se unem para terem direito iguais. Figuras femininas como Marielle Franco tentam lutar diariamente, porém, elas têm maiores chances de serem silenciadas graças à violência contra o sexo feminino. É necessário uma resistência para mostrar a todos que uma mulher tem a mesma capacidade de ação comparada ao homem, tanto que analisando fatos escolares, o desempenho feminino se sobressai perante ao desempenho masculino nos fatores de frequência, notas e formação profissional. Em frente dos argumentos citados, portanto, é necessário que o Estado atue nas mídias, exibindo propagandas as quais as mulheres tenham uma posição igual ao lado do homem, novelas e séries devem extinguir a ideia de desigualdade entre sexos, o que é muito presente na televisão e contamina as famílias que vêem isso como algo comum. Com isso teríamos uma sociedade igualitária, com ambos os gêneros tendo os mesmos direitos, compartilhando o respeito e o reconhecimento que toda mulher deve ter.