Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 03/10/2018

É de conhecimento geral que o filósofo Platão reitera e célebre frase ‘’ A democracia é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferente a iguais e desiguais’’. Sob essa mesma perspectiva, no limiar do século XXI, o Brasil foi convidado a desenvolver meios alternativos para promover a equidade de gênero no corpo social. Aliás, a imparcialidade de oportunidades para homens e mulheres no mercado de trabalho é algo que precisa ser proporcionado. É notório que a Organização das Ações Unidas (ONU), promoveu o movimento ElesPorElas, o qual possui o intuito impulsionar homens e meninos a participarem da luta pela igualdade de gênero, reconhecendo o papel fundamental que eles podem desempenhar para minimizar a desigualdade enfrentada pelas mulheres em todo mundo. Cabe salientar, que o projeto também incentiva os homens a considerarem a igualdade de gênero como um direito humano, o qual pode beneficiar homens e mulheres. Sendo assim, por um longo período da história da humanidade tem se o estigma de atribuir às mulheres a característica de sexo frágil. Destarte, ao fazer uma análise da sentença deixada por Platão, é possível reiterar que promover isonomia de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial para da democracia. Em conformidade com pesquisa divulgada pelo Jornal Folha de São Paulo, no ano de 2018 , a Islândia se tornou o primeiro país a conceber uma lei que exige a paridade salarial independente do sexo. Por intermédio desse regulamento é ilegal remunerar salários mais elevados aos homens. Em contrapartida, o Brasil apresenta adversidades para combater a imparcialidade de gênero principalmente no mercado de trabalho. Segundo o portal G1, a diferença salarial chega a 53%, ou seja, as empresas permanecem atadas a grupos de liderança que insistem em relacionar as ostensivas desigualdade de gênero a questões de escolha e não de seleção. Sendo assim, a equidade de gênero é um direito humano fundamental, um elemento imprescindível na construção da justiça social e econômica. Em síntese, é preciso combater as disparidades de gênero, pois há estereótipos arraigados acerca do papel das mulheres como cuidadoras e dos homens como provedores. À vista disso, é fundamental que o Governo Federal atue perante as empresas, por meio de campanhas de conscientização, soma-se a isso incentivo fiscal, para as instituições que promoverem isonomia salarial, bem como de ocupações. Logo, isso implica em promover trajetórias de carreira flexíveis e neutras em termos de gênero.