Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 02/10/2018

Durante o século XX, muitas foram as conquistas das mulheres na luta por seus direitos. Um bom exemplo disso foi a inserção feminina no mercado de trabalho no pós-guerra e o direito ao voto em muitos Estados Nacionais, como no Brasil, em 1934. No entanto, a evolução para a superação de antigas desigualdades de gênero ainda é lenta, relegando às mulheres condições desfavoráveis frente aos homens. A partir disso, é preciso discutir e refletir sobre esse problema, a fim de que por meio de medidas efetivas, possamos ao menos atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, é válido enfatizar, que a desigualdade é fruto de uma cultura brasileira historicamente patriarcal. Isso ocorre pois, durante séculos a figura masculina sempre desempenhou papel central nas relações humanas, enquanto a mulher sempre exerceu uma posição secundária de provedora dos filhos e cuidadora do lar. Contudo, felizmente, no século XXI, esse contexto de submissão vem sendo questionado e combatido por movimentos sociais, como o feminista, que lutam pela equiparidade entre os gêneros, convencendo e conclamando as mulheres para lutar pelo o que é seu, auxiliando na realização de seus sonhos e destruindo velhos estereótipos perpassados por gerações. No entanto, mesmo com certa evolução, devido a uma doutrinação fortemente enraizada, a conquista da igualdade ainda é distante no Brasil. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, "o novo sempre causa perplexidade e resistência". Dessa forma, a inserção e igualdade no meio corporativo, na política, na escola e na própria família sofre resistência de uma sociedade com valores machistas e retrógrados. Porém, a luta por um país mais justo permanece, concretizando o desejo a muito reprimido de milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Fica claro, portanto, que a desigualdade deve ser a todo custo coibida. Para isso, é necessário que o Estado, por meio de projetos de lei, ofereça isenções fiscais para empresas que tiverem parcela significativa do seu corpo de funcionários composto por mulheres, combatendo assim a desigualdade salarial. Ademais, a mídia, a partir de uma ficção engajada, como novelas e filmes, descaracterize a posição da mulher como inferior, conscientizando a população de que essa é uma ideia equivocada e ultrapassada. Com isso, viveremos em uma nação mais harmônica, onde as diferenças darão lugar a similitude e justiça.