Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 01/10/2018

Desde a Idade Média, quando a mulher, injustamente, era pautada pelo Poder Eclesiástico como a detentora do pecado original, sendo mal vista por todos em seu convívio social, até a História Recente do Brasil - século XX - quando ela por vontade própria não poderia se separar do companheiro, isto é, se ele assim desejasse "desquitava" da companheira que, infelizmente, tornar ia-se motivo de vergonha na sociedade em que vivia. Dessa maneira, percebe-se pela trajetória histórica a disparidade em relação ao tratamento concebido ao homem e a mulher, em especial, no País do Futebol, no qual se percebe facilmente a desigualdade acontecer hodiernamente. Em primeiro momento, é essencial dizer que, a partir da Pré-História, o fator biológico propiciou ao homem, enquanto caçador e coletor, o "status" de provedor do meio onde ele optasse por estar. Este fenômeno acabou subjugando e inferiorizando a companheira que ficava a par dos filhos e das tarefas domésticas, consequentemente, tem-se em estágio inicial o estereótipo da representação pública ser destinada ao público masculino. Este preconceito é refletido na contemporaneidade que, segundo o Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI), o Brasil ocupa o 161º lugar (186 países) na representação feminina à frente do Poder Executivo. Embora, a Constituinte do país tenha expressa em todo o seu texto a questão da igualdade de gêneros. Dessa forma, é inaceitável, que as mulheres tenham menos participação na vida pública do seu convívio social, pressupondo características físicas, proeminentes de outro momento histórico. Em segundo momento, tem-se arraigado em toda a cultura tupiniquim o Patriarcado que vem do Colonialismo e que perdura, infelizmente, nos dias atuais. Essa nódoa que se estigmou no país é intima aos casos de violência contra o público feminino em todo o território nacional. Gilberto Freyre, Escritor e grande expoente intelectual do país, alerta que essa violência sistemática contra a mulher no país nada mais é do que o reflexo de um dos símbolos que marcaram o Período Colonial - XVl-XVlll -, qual seja, o Senhor de Engenho cometendo, ao seu bel prazer, inúmeras atrocidades com a sua senhora e a mucama. Logo, evidencia-se uma relação muito presente com esse triste capítulo da história do país do carnaval, fazendo-se precípuo, ações que barrem a insistência de crimes perversos nos quais são cometidos sob a égide do sexo frágil. Infere-se, portanto, que há obstáculos inviabilizando a equiparação da mulher frente ao homem no Brasil, em especial, o fator biológico e a cultura de inferiorização da mulher em contraste ao homem que fora construída. À vista disso, faz-se mister, que o Congresso Nacional realize um plebiscito - irradiando a Democracia Participativa - no qual consulte a população brasileira sobre a possibilidade de tramitar nas Duas Casas um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) – sendo divulgado em todo o Brasil por meio de ações de “Marketing Social” - que verse sobre a implementação de um curso na educação de base e que tenha como escopo um trabalho em sinergia dos pais, professores e pedagogos da instituição (pública ou privada) com criticidade acerca da importância da transição do modelo do Poder do Pai para o Poder da Família, na atual conjuntura do país - resultando em uma educação mais sadia à criança no núcleo familiar. Por fim, em auxílio a esse aprendizado pode o Estado fornecer materiais impressos ou em plataforma EaD, com o intuito possibilitar um melhor aprendizado ao aluno. Assim, certamente pode haver uma melhora significativa no contexto social brasileiro.