Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 01/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e ao bem-estar social. Conquanto, a desigualdade de gênero no Brasil impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Em uma primeira análise, no âmbito social, causas significativas relatam impasses enraizados. Sérgio Buarque de Holanda, em seu livro "Raízes do Brasil", disserta que para um país avançar deve romper com seu passado, dotado de atitudes errôneas que proporcionam os problemas vigentes. Hodiernamente, os indivíduos ainda não conseguiram se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres, fazendo com que comumente assumam postos mais baixos em empregos e dentro do próprio convívio em comunidade. Outrossim, destaca-se a falta de mobilização da sociedade com os movimentos que buscam a igualdade entre homens e mulheres como impulsionador da problemática. De acordo com sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra "Modernidade Líquida", ele defende que o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que é de extrema importância a sensibilização de todos pela causa, para que haja a paridade de gênero, tanto no mercado de trabalho, quanto no meio social. Nesse ínterim, torna-se evidente a existência de entraves que necessitam ser revertidos. Destarte, como já citado pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e estas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instruir nas escolas e faculdades, palestras ministradas por líderes de movimentos que discutam o combate a desigualdade entre mulheres e homens, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.