Desde o século xx, as mulheres lutam para alcançar a igualdade de gênero, no filme “As Sufragistas”, baseado em fatos reais que retrata o movimento feminista reivindicando o direito ao voto feminino na Inglaterra. No Brasil não era diferente, o voto feminino só aconteceu a partir de 1932 com a vinda de Getúlio Vargas ao poder, um passo a frente para as mulheres conseguirem de alguma forma mudar a visão sobre elas perante uma sociedade com uma cultura machista de que as mulheres devem ser inferiores aos homens em todos os aspectos. Em uma pesquisa feita pelo G1, diz que a diferença salarial é de quase 53%, isso é preocupante pois apenas mostra que depois de muitas lutas feministas, o país ainda está muito longe de alcançar a igualdade de gênero, tudo isso em decorrência do patriarcado no qual o homem tem privilégios tanto na área da política, social e entre outros. Estas situações só colaboram para que a mulher continue sendo vista como inferior ao homem e muitas vezes sendo tambem submissas a eles. Mesmo com as mulheres reconhecendo e conquistando seu espaço, os desafios continuam sendo muito grande, desde que as crianças nascem as pessoas tratam de separar desde os brinquedos, as cores, as roupas de acordo com o sexo e quando crescem as funções que elas ocupam na sociedade continuam sendo diferentes por as mulheres serem taxadas como o “sexo frágil”, objetificação do corpo das mulheres e isso leva a vários fatores como o estupro, o sentimento de posse por seu parceiro levando muitas vezes ao feminicídio. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, a Justiça Federal deve destinar uma parcela maior dos impostos para a área da educação, assim o MEC deve promover palestras juntamente com psicólogos, a fim de conscientizar os jovens e ensina-los que os dois gêneros devem ter direitos e respeitos iguais perante a sociedade para que não ocorra mais problemas como o feminicídio e estupros.