A partir da Primeira Guerra e a Segunda Guerra Mundial, os homens foram para as frentes de batalha e as mulheres passaram a assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Dessa forma, no século XIX com a consolidação do sistema capitalista diversas mudanças ocorreram na produção e organização do trabalho feminino, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas. No cenário brasileiro atual, implicações como: desigualdade salarial, cultura patriarcal e discriminação é habitual na vida das brasileiras. Desse modo, o famoso trecho do artigo 5º da Constituição é impossibilitado de ser uma situação real, portanto, precisa ser analisado. Em primeira análise, o estudo feito em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que mulheres ganham menos que os homens, mesmo sendo maioria com ensino superior. Ademais, o estigma de sexo frágil, preconceito e a violência ainda são pertinentes no cotidiano da mulher. Assim, retrata os desafios para a equiparação de gêneros no Brasil. Logo, faz-se necessário uma conscientização da sociedade como todo, estimulando o respeito e a igualdade. Além disso, vale salientar que, historicamente a mulher vem sendo subjugada pela cultura patriarcal. Isso porque, desde as primeiras civilizações, a maioria das sociedades fez do homem seu pilar de sustentação. Adaptando a frase de Karl Marx, “a história da humanidade é a história da luta...” entre os gêneros. Retrata um dos maiores obstáculos para a construção de uma sociedade justa e igualitária. Portanto, movimentos pela igualdade vêm ganhando cada vez mais força e apoio não só de mulheres, mas de homens também. Por fim, é fundamental que a grande mídia, como grande formadora de opiniões, exponha a realidade desigualitária de gênero no Brasil, por meio de comerciais na televisão e nas redes sociais, campanhas que promovam a igualdade, juntamente com o apoio das ONGs. Para que assim, aconteça a conscientização da sociedade civil. Outrossim, cabe à escola, com o auxílio da família combater o sexismo ainda em seu começo, por meio de, debates e peças teatrais estimulando o respeito e a tolerância. Dessa maneira, estará assegurado o artigo 5º da nossa Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”.