Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 30/09/2018

No Brasil contemporâneo, a desigualdade entre gêneros infelizmente ainda está enraizada em nosso país. O estigma do sexo frágil, a desigualdade salarial, o ideal de dona de casa exemplar, muito difundido no século XX, e o machismo a que são submetidas são problemas cotidianos de muitas mulheres. Isso se deve, sobretudo, a uma cultura patriarcal e uma míngua fiscalização governamental. Logo, há a necessidade de ações sociais e governamentais, visando ao enfrentamento deste desequilíbrio. Historicamente, a mulher vem sendo subjulgada pela sociedade patriarcal, e fazendo um recorte histórico recente, vimos essa cultura aparecer fortemente no ‘’American of Way Life’’ vendendo uma imagem de uma mulher “do lar’’, zelando pela casa e seus filhos, o que praticamente este tipo de propaganda não mudou recentemente. Sendo assim, não é de se estranhar que, mesmo após os avanços tecnológicos e sociais do pós-guerra, o Brasil esteja na nonagésima posição do ranking global de desigualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial. No Art. 461 da CLT a paridade de salários para mesma função independe do sexo, porém, de acordo com o IBGE, mulheres ganham em média, um salário de 22,5% a menos que um homem exercendo a mesma função. Em vista disso, com uma insuficiência de fiscalização por parte de órgãos competentes, e a falta de denúncias para o Ministério Público, esta lei não é atendida. Logo, essa realidade traz à tona que ainda hoje persiste o preconceito e o machismo dentro das empresas em relação ao gênero da pessoa. Dessa forma, portanto, podemos ver que, como Simone de Beauvoir acreditava, apenas com a cooperação entre homens e mulheres, no sentido biológico dos termos, pode-se redefinir os papéis dos gêneros. Como grande formadora de opiniões, é papel da mídia difundir o movimento e atuar em parceria com ONGs em campanhas pela igualdade. Além disso, cabe à escola, com o auxílio da família, combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito mútuo entre as crianças. Por fim, é papel do Estado, cumprir a Constituição e aumentar as fiscalizações salariais em empresas, assim como criar um órgão ou secretaria específica para casos que difere ao da CLT e que possam receber denúncias e investigá-las.