A desigualdade de gênero, presente na sociedade atual, é um aspecto negativo que se apresenta, por anos, em várias culturas do mundo. No Brasil, tal problemática é notória pelo tratamento diferenciado entre homens e mulheres em vários campo sociais, principalmente, no mercado de trabalho no qual há uma nítida diferença salarial. Diante disso, estereótipos em defesa do patriarcalismo são as principais causas para a continuidade desse problema. É importante ressaltar que ao longo da história, muitas pessoas, defendem a ideia de superioridade do homem e isso vem passado por várias gerações. Nesse sentido, segundo o filósofo iluminista, J.J. Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade que o corrompe, logo, a teoria do “machismo” é implantada ao longo da vida das pessoas durante sua formação. Dessa forma, em muitos casos, as crianças mulheres já crescem com a ideia de submissão e os meninos de dominador, tal situação gera aspectos de desigualdade. Nesse panorama, há uma notória diferença salarial entre homens e mulheres. Sob tal perspectiva, a inserção feminina no mercado de trabalho iniciou-se a partir da segunda guerra mundial, uma vez que, com os homens nos campos de batalha, surgiram novos empregos. Nesse aspecto, começou-se o tratamento salarial desigual presente até os dias atuais . Nesse cenário, segundo o IBGE as mulheres recebem 75% do salário dos homens, tal fato é, nitidamente, injusto já que muitas desempenham as mesmas funções que eles e, muitas vezes, de uma melhor forma. Fica claro, portanto, que o patriarcalismo enraizado na sociedade é um dos fatores para tamanha discussão. Assim, cabe ao Ministério da Educação criar um projeto de combate às ideologias de desigualdade. Tal medida precisa ser efetivada por meio da criação de aulas sobre o assunto, utilizando vídeos e atividades dinâmicas que ressaltam para crianças e adolescente a importância da igualdade de gênero. Isso deve ser feito a fim de conscientizar as pessoas desde os primeiros anos de vida e assim criar uma geração mais justas.