No Brasil, em 1932, sob o decreto de Getúlio Vargas, foi sancionado a lei que permitia o direito da mulher brasileira ao voto, entretanto a conquista não foi completa. Fora do contexto histórico, as mulheres sempre lutaram para um espaço maior. As mulheres conquistaram o seu "espaço" na política e no mercado, mas ainda é um caminho árduo para a igualdade de direitos em relação ao homem. O conceito de gênero estabelece o comportamento e as diferenças atribuídas às mulheres e homens. Portanto, no Brasil por um contexto histórico, a sociedade é patriarcal e pela falta de interesse do Estado em solucionar tais problemas, faz com que a desigualdade de gênero cresça cada vez mais. Primeiramente, vale pontuar que a sociedade patriarcal estabelece o papel de superior ao homem e inferior à mulher, então gera-se a desigualdade. A formação do âmbito familiar, que tem suas raízes no patriarcalismo, desde o século XVI, e a mídia ajudaram com o passar do tempo a difundir essas ideias de inferioridade. " A mídia não é apenas um canal passivo para o tráfego de informações. Ela fornece a matéria, mas também molda o processo de pensamento". Com essa frase, o filósofo Marshall Luhan mostra que a mídia foi é/foi responsável por estabelecer padrões atribuídos as mulheres, e pela desigualdade de gênero. Outra questão a pontuar é que as desigualdades persistem por uma questão mais estrutural, que se refere à segregação das mulheres em determinadas áreas do mercado de trabalho. Na Constituição Federal de 1988, assegura é defende o papel da isonomia salarial, mas a prática não é essa. As mulheres recebem o título de responsáveis pelo trabalho doméstico, enquanto os homens têm o papel de provedor. E quando a mulher consegue ser inserida no mercado de trabalho, e com a mesma função de um homem, ela acaba recebendo um salário menor. Torna-se evidente, portanto, que a imposição do conceito de gênero implica nos entraves para tal desigualdade. A mídia por ser considerada a " moldados de pensamentos", deve disseminar a ideia de padrões por meio de programações, para desconstruir a ideia de superior e do patriarcalismo. Além disso, organismos dedicados à garantia dos direitos das mulheres devem ser aprimorados e fiscalizados pelo poder judiciário, para que não aconteça essa segregação no mercado de trabalho. Com essas medidas a longo prazo, a conquista de 1932 só terá sido a base para muitas outras conquistas.