Desde os tempos mais remotos da humanidade os conceitos sobre as capacidades físicas e intelectuais de homens e mulheres sempre deixaram o gênero feminino em desvantagem. Nesse contexto, há dois fatores que devem ser destacados, como a tendência social em ver superioridade em homens e a necessidade de desconstruir estereótipos. Em primeiro plano, a tendência social em ver superioridade nos homens desencadeia vários problemas sociais, tais como os relacionamentos abusivos, à violência doméstica e o feminicídio. Além disso, o gênero feminino é desvalorizado também no mercado de trabalho, e apesar de ser considerado crime muitas mulheres têm o salário reduzido se comparado ao de homens que exercem a mesma função. Com efeito, é inaceitável que uma sociedade em pleno desenvolvimento fique apegada a uma ideologia tão antiga e falsa quanto o acreditar na inferioridade feminina. Outrossim, é importante ressaltar a chamada “ideologia de gênero”, que por sua vez, é a expressão usada pelos críticos que defendem a ideia de que os gêneros são construções sociais. Diante de grande preconceito a esses indivíduos, a frase “menino veste azul e menina veste rosa” dita pela ministra Damares Alves é a prova que a atual sociedade brasileira tem muito o que melhorar nesse aspecto. Fica evidente, portanto, que a comunidade brasileira deve ter uma grande evolução para que seja alcançada a igualdade de gênero no Brasil. Desse modo, cabe à imprensa desenvolver quadros educativos que tenham por objetivo desconstruir os pré-conceitos formados sobre os gêneros, e para que alcance o maior número possível de telespectadores o projeto deve ser transmitido em TV aberta. Assim, desconstruindo preconceitos será possível que todos sejam tratados de forma igualitária.