No Brasil, ainda existem empecilhos que dificultam a igualdade de gênero. Entre eles, podemos citar a cultura do patriarcado, da qual decorrem outros problemas como menores salários para as mulheres e dificuldade de acesso delas na participação política. O sufrágio feminino brasileiro, conquistado em 1932, só veio depois de muita luta das mulheres ao redor do globo. Desde então, elas vêm a cada dia ganhando mais destaque em diversos setores da sociedade. Apesar disso, ainda vigora um machismo que prega a desvalorização da figura feminina. Por isso, o valor médio do salário da mulher é inferior ao salário do homem em igualdade de funções. A equiparação salarial é, portanto, um dos desafios para alcançarmos a igualdade de gênero no Brasil. Outrossim, as mulheres têm o direito de participar ativamente na política se candidatando a mandatos eletivos, não apenas de votar. Nesse cenário, o Brasil ainda está com pouca representatividade feminina no poder executivo. Uma lei de 1997 prevê que todo partido político deve ter, no mínimo, 30% de candidatas mulheres para disputar as eleições. Apesar disso, as mulheres são eleitas em número inferior ao dos homens. Torna-se evidente, por conseguinte, que é necessária uma atuação do Governo Federal para solucionar o impasse. Para isso, o Ministério da Educação, utilizando-se de verbas advindas de impostos, deve contratar profissionais da área da saúde, como psicólogos e médicos, e da área das políticas públicas, como administradores públicos e políticos, para palestrarem para pais e alunos nas instituições de ensino do país, esclarecendo sobre a igualdade de gênero e a necessidade de equilíbrio principalmente nas atividades laborais e representativas. Com isso, o país tornar-se-á, em longo prazo, mais justo e isonômico.