Segundo Martin Luther King, ativista político, todo progresso é precário e a solução para um problema coloca-nos diante outros impasses. Nesse contexto, é razoável associarmos tal afirmativa ao fato de que embora o avanços sociais terem permitido o acesso da mulher ao mercado de trabalho e ao meio politico, esses direito conquistados por elas se mostram desiguais em relação aos dos homens. Sendo assim, diante de desafio, medidas pontuais para reverter esse quadro são cruciais para o desenvolvimento da sociedade. Embora a Constituição Federal, norma de maior hierarquia, garantir a isonomia de direitos para todos, no entanto esse direitos não são assegurados na prática. Isso se evidencia não só pela diferença de salários pagos entre os homens e as mulheres que ocupam o mesmo cargo, mas também pela quantidade de mulheres em carreira política, sejam como candidatas, parlamentares, e ativistas. Dessa forma, é relevante destacar o estado de inércia que se encontram os mecanismos que deveriam buscar a igualdade entre os gêneros. Tal situação, portanto, mostra que em nosso país, composto majoritariamente por mulheres, ainda não tenham dado o legítimo reconhecimento para esse gênero. Outrossim, é fato que o legado do Brasil Colônica, o patriarcalismo, influencia a sociedade de modo a manter a desigualdade na sociedade partir do machismo. Nesse contexto, pode-se afirmar que as mulheres são subjugadas a terem experiências relacionadas à delicadeza, ao convívio do lar e servir o marido. Entretanto, essa herança manifesta uma coerção social que infringe a liberdade da mulher escolher os atos de sua vida. Dessa forma, é inadmissível que em pleno século 21 esses costumes ainda estejam em vigor. Desse modo, para que os avanços superem a precariedade deixada nas questões de gênero, é crucial uma intervenção nos discurso ideológicos que menosprezam as mulheres. As mídias, por meio de campanhas engajadas, devem desconstruir ideias preconceituosas que são combustíveis das desigualdades através de inserções de quadros conscientização aos jovens e crianças sobre a "igualdade de gênero". Com isso, poderá se construir uma sociedade livre e igualitária.