A Constituição Brasileira garante hoje direitos igualitários na esfera civil e penal a homens e mulheres, no entanto a desigualdade de gênero no Brasil continua sendo um desafio. O papel social imposto a mulher ao longo de séculos, assim como as diferenças na oportunidade de capacitação profissional, torna a desigualdade de gênero um problema estrutural no Brasil. Historicamente, esse é um problema crônico no Brasil e no mundo. Desde sociedades antigas a mulher possui um papel de dependência a uma figura masculina. Por ficar encarregada dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos é impedida de se desenvolver economicamente, restando-lhe apenas a dependência financeira ao cônjuge. Este quadro se repete geração após geração, de forma a parecer natural tal ordem social entre os gêneros. Aliado a isso as diferenças de capacitação educacional das décadas passadas entre homens e mulheres refletem o atual Panorama do mercado de trabalho dominado por homens. Atualmente o cenário se apresenta mais otimista, um pouco mais de 50% dos estudantes do ensino superior são mulheres, números que representam uma mudança estrutural positiva. Porém o mercado necessita reconhecer a capacidade da mulher e equiparar seu salário com o do homem que exerce a mesma função. Portanto cabe ,Principalmente, ao governo fomentar iniciativas que ataquem as causas da desigualdade, como a disponibilização de creches públicas a fim de proporcinar maior flexibilidade as mães e facilitar seu desenvolvimento econômico, bem como proporcionar o ingresso equivalente de mulheres nas diferentes etapas da educação. É possível também oferecer incentivos fiscais a empresas que contratem o mesmo contingente de homens e mulheres com salários iguais. Dessa forma podemos construir uma sociedade igualitária e com justiça social.