Título da redação:

Igualdade no papel

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 28/09/2018

Em um país com altos índices de desigualdade, a de gênero domina os lares e o mercado de trabalho. Apesar de tarefas atribuídas ao sexo ser algo comum em séculos passados, o Brasil insiste em manter uma cultura conservadora que reprime a liberdade de muitas brasileiras. O fardo de cuidar da casa e dos filhos impede, muitas vezes, a oportunidade de mulheres conquistarem um ofício. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a desigualdade entre homens e mulheres aumentou em 2017, demonstrando um regresso nas conquistas femininas, e retardando ainda mais a isonomia de gêneros. Cultura é um conjunto de padrões de comportamento, que, é passado ao longo das gerações. Com a chegada da mulher ao mercado de trabalho, muitas lutas foram travadas até a conquista dos direitos igual na constituição. Muito tempo decorreu para que mulheres tivessem garantia de seus direitos, porém, a cultura machista que ainda impera no Brasil, impede que mulheres possam usufruir de tais conquistas. “Lugar de mulher é na cozinha” é uma das frases em que podemos perceber como essa cultura coíbe a liberdade feminina. Por ter um papel mais ativo na criação dos filhos, mães desistem de seus empregos para cuidar dos filhos. Algo que parece natural nos lares brasileiros, porém, expõe como a mulher tem um papel definido nas famílias: do lar. A formação dos filhos deve ser responsabilidade de ambos os pais, não apenas da mulher, algo que impede que elas desfrutem e conquistem o mercado de trabalho. Desse modo, é notório que a luta pelos direitos femininos está longe de acabar. Transformar uma cultura para melhor é uma tarefa que envolve tempo e muita conscientização. Portanto, para transformar pensamentos, campanhas de conscientização sobre a igualdade de gênero devem ser promovidas pelo Ministério da Educação e da Cultura, adotadas pela mídia e pela escola, maiores agentes socioculturais neste tema. Com essas ações será possível dizer, aos poucos, que no Brasil realmente há uma igualdade de gêneros como é previsto na Constituição Federal.