Título da redação:

Desigualdade histórica

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 08/12/2018

A ideia do sexo feminino como feito para cuidar da casa e dos filhos, não é algo atual nem exclusivo do Brasil. Na Alemanha durante o período nazista, foi realizada uma forte campanha que se baseava em empréstimos para que casamentos pudessem ser realizados, desde que as mulheres abandonassem os seus empregos, dando lugar a um homem. Outra política, foi a de cerimônias em homenagem as mulheres que gerassem mais filhos. Isso tudo, é apenas uma amostra de como sempre tiveram tratamentos diferenciados entre os gêneros, trazendo para a atualidade problemas como a dependência financeira feminina. Mesmo atualmente, ainda existem divergências no que seriam as supostas funções de cada um, os chamados papéis de gênero. E ainda que as mulheres tenham empregos hoje em dia, os salários não são os mesmos que os homens recebem para desempenharem a mesma função com a mesma carga horária. Alguns poderiam atribuir isso à preparação, mas já foi comprovado que elas estão estudando por mais tempo e tendo uma preparação superior. O motivo real dessa desigualdade, é simplesmente o preconceito. Apesar de algumas empresas darem preferência a homens ou mulheres solteiras no momento da contratação, com a justificativa de que elas não se dedicarão tanto às suas funções, existem pessoas que tentam equiparar esta situação. Como foi o caso da empresária Coco Chanel, que tinha como objetivo empregar preferencialmente mulheres. Desse modo, diminuiu a dependência financeira de esposas em relação aos seus cônjugues, dando uma saída, até mesmo, de relações abusivas para alguma delas. Portanto, o enfrentamento dos desafios para acabar com as desigualdades de gênero no Brasil, deve ocorrer de acordo com o princípio aristotélico, ou seja, com medidas que visem a equidade. Para tal, é necessário que o governo investigue as empresas que não pagam de maneira igualitária, aplicando multas por este comportamento. Além disso, cabe a sociedade o boicote dessas instituições que não contratam mães, para que assim possa'se garantir que essas injustiças não ocorram. É só quando o povo cobra uma determinada postura, que a mudança é efetivamente feita.