A Constituição corroborada em 1988, quebra com todos os paradigmas estabelecidos pela sociedade patriarcal, durante a colonização do Brasil, onde o homem exerce a função de protagonista tanto no mercado de trabalho quanto no âmbito familiar. Conquanto, percebe-se que os desafios para revogar essa desigualdade de gênero ainda possui raízes amargas no Brasil, devido, não só aos resquícios de uma sociedade machista, mas também à péssima educação oferecida pelo estado, tornando os jovens propícios à adotarem uma ideologia errônea. Convém ressaltar, a princípio, que esses vestígios deixados pela colonização, é um dos fatores determinantes para o péssimo desempenho do Brasil no ranking mundial da igualdade de gênero , caindo mais de 10 posições segundo o jornal da Globo. Além disso, muitas mulheres recebem um salário menor que os dos homens , mesmo que estejam trabalhando no mesmo cargo, fazendo com que elas não atinjam sua liberdade financeira e consequentemente se tornam vítimas de opiniões machistas. De mesmo modo, destaca-se, que a precária educação brasileira contribui para uma sociedade alienada e ignorante, conforme citado pelo vocalista Renato Russo "Ninguém respeita a Constituição, mas todos querem ver o futuro da nação". Ademais, nota-se, que o Brasil ainda é um país na qual crimes como o feminicídio se torna algo comum, motivado pelo simples ódio irracional contra a mulher, produto de uma sociedade mal estruturada. Nesse contexto, percebe-se, que a ideologia é algo que deve ser levado a sério, tendo em vista que ela pode causar graves problemas sociais. Infere-se, portanto, que medidas são indispensáveis para solução do problema. Sendo assim, é necessário que o Governo em parceria com o Ministério da Educação, financie palestras e atividades na escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática ,que inclua propagandas reflexivas e debates entre professores e alunos nas escolar a respeito dessa problemática, com o intuito de quebrar as barreiras para atingir uma sociedade igualitária.