Título da redação:

A perpetuação da cultura do patriarcalismo na sociedade atual.

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 22/10/2018

Embora o século XXI seja marcado pela ascensão da figura feminina, vestígios de uma sociedade patriarcalista ainda se faz presente nos dias atuais, querendo não só limitar a mulher apenas como objetificação de desejo, como também de propriedade do homem. Por essa razão, os desafios da igualdade de gênero ainda é um problema de continuísmo no Brasil. Deve-se pontuar, de início, que para uma das mentoras do movimento feminista, Simone Beauvoir, "ninguém nasce mulher, torna-se mulher". Aliado a isso é possível perceber que a sociedade ainda impõe padrões exigentes de gênero, no qual dita que a mulher deve-se limitar a casa e aos filhos, favorecendo para o bem da família. Ou então, frases machistas como: ah, ela só faz isso porque é mulher, ou : ele é homem, tem o direito de divertir com outras. Essa relação de superioridade é contínua, uma vez que no século XVII era comum que os senhores de engenho tivessem relações extra conjugais com as escravas, enquanto que suas esposas eram restritas aos fazeres domésticos e a casa. Desse modo, perpetua-se a a desigualdade de gênero devido a uma massificação de pensamento machista ditado pela sociedade. Por conseguinte, é marcado desde de muito tempo a luta das mulheres por direitos civis, como foi o caso do movimento por direito ao voto feminino, liderado por Celina Guimarães Viana, primeira mulher nordestina a ter direito ao voto no Brasil. Com isso, é fácil perceber que parâmetros como esse retrata a exclusão social. Ademais, para um dos principais filósofo do ramo da criticidade, Francis Bacon, "o bom senso está distribuído de forma igualitária entre todos os seres humanos, mas o erro provém do mau da razão", posto que, é válido ressaltar que um dos principais indicadores de desigualdade de gênero está localizado nas diferenças de salários entre homens e mulheres. Assim, por mais preparo e capacidade que a mulher tenha, setores errôneos de cargos de empregos erram por pregar essa disparidade de sexo. Dessa forma, vestígios do patriarcalismo estimulam de maneira forte para a proliferação da diferença de gênero. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que por mais longe a figura feminina tenha chegado, quando se diz respeito a conquista de espaço, a luta ainda não acabou. Por isso, cabe ao Ministério do Trabalho em parcerias com o Poder Legislativo, criar leis que barrem e obriguem os mais diversos setores de posto de empregos pagarem salários iguais, tendo a finalidade de estabelecer equidade entre os gêneros, pois essa medida além de ser justa, é uma questão de reconhecimento profissional. Para mais, às escolas, destina-se o papel de debater por meios dos assuntos lecionados em sala de aula e com materiais didáticos de história, filosofia e sociologia correlacionar a importância da figura feminina no espaço e suas contribuições, tendo o objetivo de impedir a cultura do patriarcalismo e formar pessoas com ética.