A educação inclusiva no Brasil se constitui como um grande desafio, oriundo das necessidades por vezes apresentadas pelos deficientes, bem como do despreparo de profissionais do âmbito escolar e de grande parte da sociedade para lidar com as diferenças. Inicialmente, é válido considerar que crianças são propensas a absorver grande parte dos conteúdos presentes nos meios aos quais são expostos. Assim, o processo de educação inclusiva possibilitaria, além do desenvolvimento do senso de cidadania, uma maior fonte de interação, aprendizagem e humanização dos alunos, processo este que apresentaria maior propensão a se estender na idade adulta. É importante considerar, também, que pesquisas feitas pelo censo escolar afirmam crescimento do número de alunos deficientes matriculados em instituições de ensino regular. No entanto, ainda é longo o caminho a ser traçado. Neste contexto, a precária infraestrutura escolar do ensino público, bem como a baixa qualidade deste e a carência de professores especializados em educação especial proporcionam maior lentidão do processo. Diante dos argumentos citados, o governo poderia atuar no investimento à infraestrutura escolar e qualificações em educação inclusiva para professores. O papel da escola também é fundamental, por intermédio de aulas expositivas e palestras sobre inclusão, bem como a supervisão e intervenção de práticas exclusivas, afinal, como afirma Immanuel Kant: “O ser humano é o que a educação faz dele”.