A educação é um direito de todo cidadão brasileiro e está assegurada na Constituição Federal de 1988, porém o mesmo encontra barreiras para ser exercido, principalmente quando o assunto são alunos com algum tipo de deficiência, seja física ou mental. E, o preconceito para com esses não é de hoje, ele vem das civilizações antigas. Por diversos séculos os deficientes foram encarados por muitas civilizações como um recado dos deuses que algo de ruim estava para acontecer, assim sendo, muitas dessas sacrificavam aqueles que não eram considerados perfeitos logo após o nascimento. Portando, esse é, infelizmente, um preconceito que está enraizado na sociedade contemporânea, mas, felizmente, vem sendo rompido a cada dia. Das diversas dificuldades elencadas para o ensino inclusivo no país estão: a falta de preparação das escolas - que não contam com rampa de acesso, carteiras especiais e materiais didáticos lúdicos para os alunos - e, a falta de preparação dos professores, que raramente fazem cursos ou treinamentos de educação inclusiva. Além disso, existe o medo dos pais em matricular seu filho deficiente em uma classe comum e o mesmo ser vitima de bullying ou qualquer outro tipo de preconceito. Entretanto, atualmente, 79% dos estudantes que apresentam algum tipo de deficiência dividem a sala de aula com os ditos alunos comuns, de acordo com o Censo Escolar. E, para Imannuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.”, sendo assim, se desde cedo as crianças forem ensinadas que existem diversos tipos de pessoas e que todas tem suas qualidades, futuramente, a inclusão dos alunos hoje marginalizados será incrivelmente facilitada. Após análise dos fatos apresentados, conclui-se que existem sim muralhas a serem derrubadas na questão de inclusão social e estudantil. Por conseguinte, fica a cargo do Ministério da Educação ministrar palestras para discentes e docentes sobre a educação inclusiva e os benefícios da mesma, é papel da sociedade compreender as dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais e por meio de ONG’s ajudá-los caso seja necessário tratamento psicológico, e é dever da mídia incentivar programas que mostrem mais sobre a inclusão educacional no país.