"O ser humano é aquilo que a educação faz dele." Já dizia Immanuel Kant. Não importa se é branco, negro, pardo, indígena, com ou sem condições especiais, cada um precisa do seu direito ao acesso a educação. Porém, essa educação inclusiva passa por momentos de dificuldades, tanto por parte do indivíduo portador de necessidade, como da falta de estrutura dos colégios. Logo, um problema cabível de destaque. Desde crianças, os portadores de necessidades especiais passam por processos de adaptações. Não apenas na educação, mas também na locomoção e, principalmente na socialização com as demais pessoas. Dessa forma, fica evidente que suas dificuldades vão além das salas de aula. Segundo dados da Prefeitura de Florianópolis, são poucas as escolas na cidade que, além de profissionais especializados, têm o devido ambiente para o acesso de pessoas com condições especiais. Portanto, o empasse está longe de ser resolvido. Diante de um mundo paulatinamente tecnológico, é preciso que essa tecnologia sirva também para a inclusão. Contudo, a falta de investimento nas escolas públicas acaba dificultando mais ainda a educação especial. É incomum ver alguma escola municipal que tenha rampas ou elevadores para cadeirantes, ou ainda professores capacitados para dividir a atenção entre um portador de Síndrome de Down e um não portador, igualitariamente. Infere-se, pois, que a educação inclusiva passa por diversos desafios. É preciso que, por meio das mídias, propostas para essa inclusão se propaguem. Sendo necessário que o governo de cada estado invista mais nesse aspecto da educação, tanto na estrutura de colégios, como na qualificação dos professores.