"O resultado mais sublime da educação é a tolerância." A frase da escritora e ativista social Helen Keller demonstra a importância da educação para lidar com o diferente. Hodiernamente, no Brasil, observa-se desafios na escolarização dos portadores de deficiência física ou intelectual devido a ausência de estrutura e recursos para a inclusão desses alunos aliado a falta de preparo dos profissionais. A Constituição de 88 garante o direito de educação para qualquer indivíduo, incluindo os "especiais". Contudo, na prática, a falta de instrumentos que possibilitem a educação para todos em escolas públicas e privadas, como a máquina de braile, ou de estrutura que possibilite o deslocamento dos aprendizes, como rampas de acesso e elevadores, dificultam à inserção desses no ambiente escolar. Ademais, a insuficiência de qualificação para lidar com os estudantes especiais por parte dos educadores dificulta a aceitação desses como parte do grupo. Os docentes pouco instruídos para enfrentar esse tipo de situação, acabam tratando o aluno como se ele fosse incapaz, o que o faz sentir-se ainda mais diferente dos demais, visto a existência de sua deficiência motora ou mental. Desse modo, é preciso que haja uma mobilização da esfera governamental em conjuntura com a privada para que a educação inclusiva no Brasil passe a ser realmente efetivada.Logo, é preciso que a Receita Federal invista uma maior parcela de impostos na estruturação dos colégios públicos para atender aos alunos especiais e que o MEC cobre dos colégios privados esta estruturação. Faz-se necessário também uma parceria entre o colégio e os profissionais que cuidam do estudantes. Os terapeutas,psicólogos e médicos do aluno devem instruir os educadores em como lidar com esse. Feito isso, o DEEIN (Departamento de Educação Especial e Inclusão Nacional) deve orientar as escolas em como proporcionar um ambiente que faça com que o deficiente se sinta incluso.