Segundo o artigo 205 da Constituição Brasileira, a educação é direito de todos. Entretanto, esse direito parece estar apenas na teoria porque, ainda hoje, os portadores de necessidades especiais têm que enfrentar grandes desafios para se incluírem em uma instituição de ensino de qualidade. O primeiro grande obstáculo encontrado é a falta de estrutura, que acomete tanto o ambiente quanto os profissionais da área da educação. É inegável que ausência infraestrutura que atenda os deficientes é o empecilho mais recorrente, pois, por exemplo, a só presença de uma simples escada pode impedir que muitos frequentem a escola por conta da difícil mobilidade, como os cadeirantes. Analogamente a falta de infraestrutura, há a falta de preparo dos educadores no que diz respeito a inclusão, e didática para deficientes. De certo, cada deficiente é único na sua diferença e lidar com essa diferença exige uma especialização do educador. Além dos problemas estruturais outro desafio da educação especial inclusiva é: o preconceito. Visto que há um pré-julgamento - que acontece em todos os ambientes, não só na escola- diante das diferenças que os portadores de necessidades trazem. Então desde a infância são taxados como incapazes de tudo, até mesmo de exercerem o direito à educação. Em suma, é claro a necessidade investir contra esses desafios. E, em primeiro lugar, cabe ao Ministério da Educação oferecer uma especialização para os professores da rede pública, ensinando a eles meios de inclusão dos deficientes na educação, como por exemplo: promoção de projetos contra o preconceito, confecção de materiais em braile, estudo da língua de sinais, entre outros. E em segundo lugar, cabe ao Estado dedicar maiores investimentos na infraestrutura das instituições de ensino facilitando a mobilidade dos deficientes dentro da escola. Certamente, com essas medidas o direito a educação para todos sairá da teoria pois, realmente, incluirá todos.