Na Grécia antiga as crianças que portassem algum tipo de deficiência, eram jogadas de um penhasco, por não serem ‘’normais’’. Porém atualmente no Brasil as mesmas continuam enfrentando desafios para a inclusão na sociedade. Visto que a educação especial inclusiva, garantida por lei, passa por dificuldades para ser exercida na prática, seja por falta de capacitação dos professores ou falta de investimentos nas escolas. Assim como os educadores são preparados para lidar com cada jeito de cada aluno, em razão de que ninguém é igual, deveriam também serem orientados a conduzir as crianças com deficiência, pois as mesmas requerem um pouco mais de atenção e paciência para se desenvolverem no âmbito escolar. Acerca disso apenas 19% dessas crianças (de acordo com o G1) estão inseridas em salas de aulas com profissionais qualificados, evidenciando que a grande maioria ainda são segregadas do convívio social. Outrossim, a falta de investimentos na adaptação do ambiente escolar, a fim de acomodar e dispor conforto para as crianças, está sendo outro desafio encontrado no Brasil. Pois por serem vistas como menoriam acabam ficando impossibilitadas de terem relação com outras pessoas que não sejam da família. Gerando níveis de estresse alto, depressão e até redução do tempo de vida por não possuírem uma rotina escolar igual a todas as crianças de sua faixa etária. Diante do exposto faz-se necessário a intervenção do Estado com cursos de capacitação para os professores, ministrados por psicopedagogos e educadores mestres na área, além disso investir em escolas com adaptações, como elevadores, rampas e brinquedotecas para que as crianças portadoras de alguma deficiência sinta-se à vontade e instigadas a estudar. Não obstante a mídia com propagandas conscientizadoras de que educação é um direito de todos e que ser diferente é normal, e por fim a família, como cúpula do desenvolvimento da criança, com apoio e incentivo para que as mesmas continuem nas escolas.