A lei 9394 de Diretrizes Educacionais estabelece, desde 1996, o princípio de igualdade e condições para o acesso e permanência na escola, adotando uma nova modalidade de educação para alunos com necessidades especiais. Nesse sentido, a temática a respeito da inclusão tem grande importância, sobretudo no que diz respeito aos desafios que essa medida acarreta ao sistema educacional. Antes de tudo, deve-se frisar que escolas especiais para pessoas com deficiência não são sinônimo de inclusão. Pelo contrário, geram segregação e aumentam a visão de mundo estereotipado. Logo, as crianças são privadas de expandir suas relações sociais e impedidas de ter suas habilidades e esforços intelectuais desenvolvidos. Nesse sentido, surge o dever das escolas regulares em adaptarem-se às necessidades de todo e qualquer aluno. A falta de infraestrutura, capacitação pedagógica e materiais didáticos adequados impossibilitam o devido acolhimento ao aluno deficiente, resultando em um descompasso muito grande no seu processo de educação. Isso posto, medidas são necessárias para superar os desafios relacionados à educação especial no Brasil. Assim, ao Ministério da Educação cabe a promoção de cursos ministrados aos professores por pedagogos e psicólogos especializados na área, além da formulação de materiais didáticos que atendam as carências dos alunos. Por fim, o Governo Federal deve destinar investimentos às escolas para que estas possam adequar suas estruturas de acordo com a demanda de estudantes especiais.