Anita Malfatti, em 1918, fez uma exposição de pintura moderna, que gerou duras críticas pelo escritor Monteiro Lobato. Assim como ele, as pessoas possuem dificuldade de aceitar o diferente, por isso é tão importante que a inclusão se inicie no ambiente escolar. Apesar da educação ser um direito de todos, garantido pela constituição, ainda hoje o país enfrenta desafios para uma educação inclusiva, como a falta de preparo dos profissionais, de infraestrutura e o cumprimento da lei. Dados do Censo escolar, indicam que houve um aumento de 350% de alunos com deficiência matriculados na educação básica. Contudo, ainda há problemas devido ao elevado números de alunos por sala, desse modo, o professor não consegue dar atenção a todos, por isso não conseguirá incluir os alunos deficientes, que possuem mais dificuldades. Ademais, não há o treinamento desses profissionais para lidar com as diferenças, como poderia ser feito, incentivando o aprendizado de libras, para ensinar os alunos com deficiência auditiva. Por conseguinte, há uma infração ao Artigo 206 da constituição, visto que, nem todas as escolas possuem acessibilidade ao deficiente físico, como rampas, banheiros adaptados, portas e carteiras. Além disso, há escolas, principalmente, particulares que se recusam de forma “sutil” a aceitar crianças que requerem um tratamento especial, porque negar vaga é proibido por lei e passivo de multa e prisão. Assim como, mostrado em uma reportagem do “Fantástico”, em que uma escola mentiu dizendo não haver mais vaga, mesmo existindo, pois descobriram que a criança era deficiente. Dessa maneira, é possível perceber que a inclusão na educação ainda está longe do ideal, logo é importante que medidas sejam tomadas, de modo que, melhore a inclusão. Portanto, o Governo deve contratar mais professores, para diminuir o número de alunos por sala. Em parceria com ONGs, pode-se desenvolver cursos de libras e pedagogia, para ensinar os professores a lidar com as diferenças. Outrossim, as famílias devem denunciar as escolas que se neguem a receber deficientes, para que a lei seja cumprida.