Segundo a Constituição de 1988, a educação é um direito de todos, e independe de limites físicos e mentais. No entanto, na prática não ocorre dessa maneira. O ensino inclusivo especial brasileiro, apesar de ter crescido cerca de 700 mil nos últimos 16 anos, ainda não atinge à todos, e para que isso aconteça ainda existem vários desafios pela frente. Primeiramente, é preciso entender a importância da inclusão da educação especial. Esse processo visa a inserção geral de pessoas com algum tipo de deficiência na sociedade, além de uma real igualdade dos direitos educacionais, e também o combate ao preconceito sofrido por essas pessoas. Contudo, para alcançar esses direitos, ainda há desafios a serem conquistados, como por exemplo, a luta contra a discriminação ainda existente, fruto da herança histórica, religiosa e também das ideologias extremistas, por exemplo, durante a 2ª Guerra Mundial, em que Hitler ordenou o extermínio dos deficientes, visto que não eram considerados arianos. Ademais, outro problema enfrentado é a precariedade da educação pública brasileira, com escolas sem estrutura, salas lotadas, e nível de ensino baixíssimo. Desta maneira, tornando ainda mais complicada a inclusão especial nas escolas regulares, visto que não há progressão que visa as necessidades possíveis da educação especial, por exemplo, interpretes e livros em braile, além de professores com conhecimento sobre o assunto, para que consigam lidar com autonomia, caso necessário. Portanto, para resolver a problemática, é indiscutível a necessidade de que haja uma mudança radical na educação brasileira, visando melhora de todos os meios educacionais em todo o país. Dessa forma, o Ministério da Educação, junto as prefeituras precisam focar em distribuir as verbas públicas em melhoramentos na infraestrutura das escolas, melhora do material disponibilizado aos alunos, além de investir nas universidades para que hajam excelentes profissionais para serem contratados. Entretanto, esses investimentos precisam ser feitos levando em consideração, junto, os estudantes especiais, para que eles tenham recursos e possam estudar nos colégios regulares, e assim além de aumentar a inclusão desses, também, com o aumento do convívio, diminuir a estranheza das crianças e adolescentes em relação pessoas portadoras de deficiência.