Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

A educação inclusiva é, indubitavelmente, um dos assuntos mais discutidos no Brasil. Conforme a Constituição de 1988, todo cidadão tem direito a um ensino de qualidade em qualquer faixa etária, independentemente de possuir ou não alguma disfunção ou incapacidade, cabendo ao Governo fornece-la. Sendo assim, é indispensável que sejam criadas políticas e campanhas promovendo o acesso às escolas de modo mais igualitário e justo. Vale destacar que, diante de uma diversidade tão grande de pessoas com deficiência, (surdos, mudos, cegos, cadeirantes) é necessário que as escolas estejam aptas a recebe-las, com rampas, sinalização, entre outros. Infelizmente, grande parte dos colégios públicos não dispõem de dinheiro para essas mudanças estruturais, nem para contratar um tutor para acompanhar o indivíduo durante o tempo de adaptação ― o que é previsto por lei. Segundo a Secretaria de Educação, houve um aumento de 50% ― entre 1998 e 2014 ― no número de deficientes que ingressaram no ensino regular brasileiro. Tendo em vista essa quantidade, pode-se afirmar que um desafio para os alunos comuns e seus pais é superar o preconceito, sentimento que pode acarretar no bullying, grave problema educacional. Além desse, outro empecilho à inclusão é a superlotação das salas de aula e a dificuldade de avaliação e compreensão individual por parte dos docentes. Em suma, infere-se que a educação integradora é deficiente no Brasil e que, por isso, deve receber atenção especial do Estado, das instituições e da sociedade. Cabe ao Executivo promover a constituição de uma rede educacional pública de qualidade e ― principalmente ― inclusiva para todos, com o dispêndio de mais verba a essa área, às instituições de ensino e aos docentes, capacitando-os e melhorando seus salários, visando investir na sua produtividade futura e no fim da necessidade dos tutores. Já as escolas deveriam garantir uma maior acessibilidade física e de conhecimento aos alunos, pela construção de rampas, elevadores e corrimões e a compra de mais livros em braile. Nas comunidades poderiam ser criados grupos de conversa e ― com a parceria dos colégios ― campanhas, folhetos e palestras contra a prática do preconceito, visando desconstruir a ideia de superioridade e erradicar essa prática. No entanto, é vital que a construção dessa consciência comece desde cedo, em casa, com aconselhamento e bons exemplos, pretendendo expandir a inclusão da educação.