Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

A dificuldade de inclusão dos deficientes físicos e mentais é um problema que norteia a nossa sociedade. Durante a Segunda Grande Guerra, Hitler perseguiu e matou diversas pessoas inocentes por considerá-las imperfeitas fisicamente. Atualmente, existem leis que protegem elas, porém, os desafios ainda se fazem presentes em muitas esferas. É possível observar dentro das escolas os problemas enfrentados por alunos portadores de necessidades especiais e as dificuldades dos professores preocupados em realizar o magistério. Sob esse prisma, é notável a necessidade de garantir a educação especial inclusiva no Brasil. Em primeiro plano, é necessário que haja o cumprimento da lei pelas instituições educacionais. O artigo 206 da atual Constituição Brasileira afirma que deve existir igualdade de condições para o acesso e permanência dos alunos na escola. Entretanto, na prática isso nem sempre acontece. As estruturas escolares são precárias e muitas não possuem mecanismos simples de acesso a cadeirantes ou cegos, como rampas e pisos táteis. Isso gera um impedimento físico para eles, e os desestimula a frequentar a escola. Em segundo plano, é importante promover o contato entre as crianças com e sem deficiência, pois isso promove lições como respeito e trabalho em equipe para ambos os grupos. Além disso, desenvolve a mente e o sistema cognitivo de portadores de Síndrome de Down e autismo, por exemplo, ajudando eles a se adaptarem melhor à sociedade. No entanto, tal contato deve ser articulado por professores bem preparados com os mecanismos de ajuda necessários para realizar tudo sem imprevistos, o que dificilmente acontece no país. Nessa perspectiva, é notável a importância de melhorar as condições de inclusão no sistema de ensino brasileiro. As prefeituras municipais devem usar a verba direcionada à educação para fazer obras nas escolas públicas, construindo rampas de acesso e pisos táteis, com o objetivo de melhorar a mobilidade dos alunos fisicamente impossibilitados. Além disso, o Ministério da Educação deve investir em projetos de preparação do corpo docente perante aos desafios da inclusão, disponibilizando materiais de apoio e profissionais da rede pública de saúde e psicólogos para contribuir no processo. As escolas podem promover aulas e projetos em grupos, visando o desenvolvimento pessoal de cada aluno frente à coletividade, ressaltando a importância desse processo, pois, como o filósofo e educador Paulo Freire afirmou, “se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela há mudança”.