A partir do fim do século XX, houve um significativo aumento no numero de deficientes à procura de educação especial. Nesse sentido, o governo do Estado brasileiro não teve a devida infraestrutura para receber a demanda. Entretanto, contemporaneamente, a inadmissível precária estrutura não foi solucionada apesar de esforços feitos. Dessa forma, compreender as raízes e meandros dessa problemática urge como uma intensa necessidade social, afinal, buscar as causas do efeito é o ponto de partida para solucionar esse entrave: o preconceito do professor em lecionar o aluno especial e a falta de infraestrutura brasileira para receber o aluno, indubitavelmente é importantes canalizadores desse problema. Em um primeiro plano, o preconceito do mestre em ensinar o estudante parte inicialmente da falta de preparo profissional do professor. Em decorrência disso, os alunos que necessitam de uma atenção especial, carecem de um profissional qualificado para o serviço. Em um artigo publicado pelo jornal Educação Especial, o professor e pesquisador Bruno Miranda afirma que aproximadamente 13,5% dos pedagogos não tiveram a formação necessária para lidar com os alunos portadores de deficiência. Deve-se, portanto, reverter esse paradigma a fim de priorizar os alunos com debilidades físicas. Ademais, em um segundo plano, a precária infraestrutura brasileira tem grande peso quando o assunto é equidade aos deficientes. Como fruto disso, torna-se cada vez mais difícil o acesso para os imperfeitos a uma educação de qualidade, por conta do pouco investimento no setor. Nesse contexto, o pesquisador e economista André Martins, formado pela PUC-RJ, afirmava em seu Blog que cerca de 22% do orçamento anual previsto para ajudar na infraestrutura educacional do deficientes é perdido no país por conta da má gestão brasileira, e em uma outra matéria da publicada pela revista Forbes, o senhor Martins afirma que esse dinheiro é usado para pagar as dividas feitas no exterior pelo Brasil. Dessa forma, deve-se empreender esforços efetivos e fé na capacidade de por um fim à má gestão. Dessa maneira, com o intuito de reverter esse panorama, os responsáveis pelos deficientes devem pressionar por meio de manifestações a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência afim de que aprovem e repassem para o Governo do Estado a fim de proporcionar maior cuidado aos alunos com necessidades especiais. Ações publicitárias como rádio, televisão e medias sociais, devem levar a mensagem para toda a população a fim de que todos fiquem cientes da real necessidade dos cidadãos imperfeitos de terem acesso as mesmas coisas que toda a sociedade. Assim, o alcance dessas medidas será de relevantes conquistas sociopolíticas que redesenham a igualdade.