Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

A Constituição Federal de 1988 assegura o direito de todos à educação, destacando igualdade de condições para o acesso e atendimento especializado para portadores de deficiências. No entanto, apesar do aumento de inscritos na rede pública de ensino, ainda existem dificuldades a serem superadas para incrementar a educação especial no Brasil. As primeiras escolas especiais surgiram no Brasil na década de 20, como forma de acolher crianças com deficiência que não tinham onde estudar. Essas escolas ainda existem, porém, durante a década de 90, iniciou-se uma discussão sobre a inclusão de pessoas com dificuldades físicas e mentais nas escolas convencionais. A Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (9.394/96), de 1996, aborda o tema e assegura o direito constitucional de educação pública e gratuita para deficientes. A escola inclusiva deve respeitar as diferenças, e dessa forma, educar cidadãos aptos a conviverem com a diversidade e ampliar as chances de competitividade dos que tenha alguma deficiência. De 1998 para 2014, o percentual de inclusão em classes comuns nas escolas públicas subiu 93%, segundo dados do Censo Escolar. Entretanto, essa inclusão não é totalmente eficiente, já que as escolas não estão totalmente preparadas para receber alunos com dificuldades especiais. Falta suporte físico e estrutural das salas de aula e escolas, treinamento dos professores para se comunicar, por exemplo, com crianças surdas através da língua de sinais, e por último, sensibilidade dos outros alunos, que muitas vezes discriminam, humilham e constrangem alunos especiais. Esses fatores geram certo receio dos responsáveis em botar seus filhos nas escolas regulares, por isso, muitos acabam em escolas especiais e os que não têm condição, excluídos de qualquer tipo de centro de ensino. Ampliar o acesso de pessoas com deficiência é de extrema importância para gerar uma sociedade menos discriminatória e com maior aceitação da diversidade. Por isso, o Governo Federal em associação com o Ministério da Educação deve investir na estrutura das escolas com rampas de acessibilidade, elevadores e locais adaptados. A profissão dos professores deve ser mais valorizada pelo Governo, através de aumento de salários e incentivos para que os profissionais se preparem melhor para educar todos. Por último, devem ser feitos programas nas escolas que incentivem os alunos a serem mais receptivos ao diferente, com acompanhamento de psicólogos e pedagogos.