Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

Na Idade Média, em Esparta, crianças concebidas com qualquer tipo de disfunção, eram mortas por seus próprios pais, por serem consideradas inúteis. No entanto, os olhos da sociedade mudaram, e após provar suas capacidades de diversas formas, o deficiente traz ao mundo a necessidade de inclusão, principalmente em ambientes básicos, como as escolas. Os desafios ainda enfrentados no Brasil, evidenciam que o verdadeiro limitado é o sistema. Incluir é permitir o ingresso ao lado dos que possuem diferenças, devendo haver igualdade de direitos e deveres. Partindo dessa premissa, as escolas destinadas, exclusivamente, aos especiais, não os incluem, apenas auxiliam, pois não é proporcionado um aprendizado em via de mão dupla - um aprendendo a superar suas dificuldades e o outro a respeitas e a ser caridoso quando estas não puderem ser superadas sem auxílio-. Apesar do país ter um índice de matriculas de deficientes em escolas comuns acima de 90%, o direito à aprendizagem de qualidade ainda esbarra em obstáculos relacionados à estrutura física e social das instituições de ensino. Mesmo que partilhem do mesmo ambiente, aqueles que possuem disfunções não são incluídos plenamente. A Constituição Federal garante a igualdade na educação, em acesso e qualidade, mas os colégios públicos são, na maioria da vezes, incapazes de lhes proporcionar a mesma qualidade de ensino dos outros, Isso porque o corpo docente está sobrecarregado, com salas superlotadas e pouco tempo de aula, tornando difícil dar a atenção que eles necessitam, prejudicando seu aprendizado. Além disso, um número considerável de escolas brasileiras não possui a infraestrutura básica necessária para atendê-los e garantir autonomia. Há também uma barreira ideológica, passada de pais para filhos, por uma minoria que julga a inclusão alegando que seus filhos terão menos atenção, transmitindo assim, um preconceito para os pequenos. Portanto é necessário quebrar as barreiras e superar os limites do sistema educacional, a fim de garantir a oportunidade de superação dos, ditos, limitados. O governo, através do Ministério da Educação, deve equipar as escolas com infraestrutura - corrimãos, piso tátil, banheiro adaptado, rampas, etc. - e corpo docente capacitado e suficiente para atender as especificidade. ONGs devem lutar pelo direito à educação especial inclusiva, recebendo apoio das mídias, por meio de propagandas, outdoors, novelas e filmes, e das famílias já conscientes. Juntas, elas podem, também, promover palestras com o intuito de conscientizar outros pais, professores e alunos sobre a importância do respeito. Afinal, se educar é conduzir a um patamar superior, que seja de escada, rampa ou elevador, mas que se eleve.