Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

A questão da educação especial inclusiva não é recente. Os desafios tem início no núcleo familiar, quando os próprios pais não sabem como lidar com a deficiência de seus filhos. Como no filme Frozen da Disney, que narra a história da Elsa que nasce com condições especiais e por falta de informação seus pais decidem mantê-la presa e longe das pessoas. Longe das telas, existem muitos outros desafios a serem enfrentados para que haja uma educação mais inclusiva. Antes de tudo, deve-se analisar a qualidade da atual inclusão educacional. Segundo Martinha dos Santos, diretora de políticas de educação especial, o percentual de inclusão sobe para 93% nas escolas públicas. Entretanto, essas escolas muitas vezes estão despreparadas para acolher essas crianças visto que possuem salas lotadas, professores não especializados e materiais não adaptados. Além disso, há uma necessidade de preparar os alunos para receber os novos colegas uma vez que existem provas históricas de que o ser humano costuma rejeitar aquele que é diferente por considera-lo inútil. Na Grécia Antiga, em Esparta, os bebês que tinham alguma deficiência eram lançados ao mar ou em precipícios, pois julgavam que eles não poderiam ser educados para a guerra. Diante dessa pauta, houve, em 2015, um seminário no Senado em que representantes do Brasil e do Reino Unido discutiram possíveis soluções. Entre elas estava a integração ao esporte e a cultura, um exemplo, foi as paraolimpíadas que aconteceram no Rio de Janeiro em 2016 com atletas de todo o mundo. Portanto, de acordo com a definição de Aristóteles, tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça, assim pessoas com problemas físicos ou mentais devem ser amparados e protegidos pela sociedade. O governo deve atuar não só na construção de novas escolas, mas também em disponibilizar cursos especializantes para os professores através do ministério da educação. Além de fornecer materiais específicos para alunos com deficiência visuais e outros. E também as escolas e universidades podem contribuir criando campanhas de conscientização com palestras feitas por profissionais qualificados e comemoração que também sejam informativas como o dia 21 de março: “Dia Internacional da Síndrome de Down”.