Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

Antigamente, a sociedade Espartana, por visar a formação de jovens guerreiros, sacrificava crianças deficientes. No Brasil atual, tal crueldade não é praticada, porém muitos indivíduos especiais não têm acesso a uma educação inclusiva.Nesse sentido, apesar do Estatuto da Pessoa com Deficiência prever esse direito, é perceptível que existem desafios que impedem o cumprimento da lei. A priori, ressalta-se que obstáculos infraestruturais contribuem para essa problemática. Segundo o Censo Escolar de 2014, 75% das unidades de ensino não apresentam recursos básicos, como rampas e sinalizações, para o exercício de ir e vir daqueles que contém limitações auditivas, visuais ou motoras. Aliado a isso ,não raro, faltam nesses espaços materiais e profissionais para o auxílio das pessoas deficientes.Tudo isso prova que as preocupações acerca da educação especial ainda são recentes no Brasil,fator que institui dificuldades econômicas para a adaptação das escolas sejam elas públicas ou privadas. Paralelamente, a discriminação sofrida por muitos Indivíduos especiais colabora o impasse em discussão. De acordo com o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 14,5% dos brasileiros são deficientes, no entanto persistem na sociedade o estigma de que esses grupos são incapazes, fator esse que leva , muitas vezes, a sua exclusão.As salas de aula , desse modo, refletem tal realidade, visto que os educandos que precisam de atendimento especializado, geralmente, são vítimas de bullying e descaso por parte de alguns professores. Como legado, é comum a evasão escolar da tais estudantes marginalizados, o que, consequentemente, os levam a ter dificuldades de inserção no mercado de trabalho. A superação desses quadro , portanto, demanda a atuação de múltiplos agentes. O Ministério da Educação deve prever professores de apoio, reformas prediais e materiais adaptados para as alunos com deficiência e matriculados em escolas públicas.Além disso, o governo precisa subsidiar as instituições privadas a realizar reformas de acessibilidade,oferecendo, por exemplo,um programa de financiamento público.Vale lembrar ainda que os colégios podem ajudar no combate ao preconceito contra pessoas especiais, por meio de debates e exercícios de alteridade em sala. Quem sabe, assim, será possível que haja inclusão social não só nas escolas, mas também em todos os ambientes, afinal, como apontou Paulo Freire, a educação muda a sociedade.