O direito à educação a todos está presente na Constituição Federal utilizada atualmente pelo Brasil. Entretanto, em meio a salas superlotadas e a frágil base da licenciatura comum sobre a educação especial, as oportunidades ainda são restritas ao passo que os desafios persistem. É necessário, portanto, rever tal conjuntura para garantir a escola, de fato, a todos. Ao longo do percurso escolar, o número de alunos cresce em taxa quase exponencial. Com isso, massifica-se pessoas de estilos de aprendizagem diferentes, o que acaba excluindo o estudante que não consegue acompanhar o ritmo imposto. O problema, assim sendo, advém de uma estrutura arcaica, semelhante a "mecanização" criticada por Charles Chaplin, em "Tempos Modernos". Dessa maneira, propor educação inclusiva, no Brasil, é, primeiramente, rever a própria tradicional. Tentar enquadrar quaisquer alunos em um determinado esteriótipo é ignorar as diferenças mais profundas, o que vai de encontro ao Artigo 206 da Constituição que determina a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Para tratar o aluno e poder explorar seu potencial, é preciso que o professor esteja preparado. Porém, a realidade é que, das faculdades, saem profissionais pouco capazes de lidar com a criança que tem Síndrome de Down, por exemplo. Por isso, para que alunos especiais permaneçam com o restante da turma, demanda-se estrutura, especialmente, por parte daqueles que vão conduzir a aprendizagem. Infelizmente, o retorno financeiro ainda é um grande desafio para que o professor se aperfeiçoe. Enfim, apenas hea a lei, mas o sistema não mudou para ampliar o acesso a educação para essas ciranças, visto que a boa parte das escolas que oferecem o mínimo são particulares. A universalidade da educação está assegurada em lei. Para seguir a lesgilação, nas grades curriculares das licenciaturas, tornar obrigatório matérias sobre a educação inclusiva. Aliado a isso, nas escolas, tornar um limite por parte dos órgãos competentes o número de alunos em sala, diminuindo em prol da diferença, já que, como ilustra Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele".