Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 29/10/2016

Não apenas os casais brasileiros, mas mundiais, postergam cada vez mais a decisão de ter-se uma criança, por inúmeros motivos. Consequência disso é a gravidez tardia que aumenta as chances de serem geradas crianças com dificuldades cognitivas devido ao envelhecimento das células reprodutivas. Portanto, elas necessitarão de uma educação diferenciada e ao mesmo tempo à sua inclusão ao grupo escolar comum. Constituindo assim uma tarefa árdua e cautelosa, que no Brasil não é priorizada e igualitária em todo território, em antagônica ao previsto em lei. Pode-se destacar, em primeiro lugar, o trabalho dos profissionais aptos a educar crianças com alguma deficiência. Eles, ao se depararem com a escassez de recursos, principalmente em instituições públicas, veem-se de mãos atadas. Porém, o apoio das famílias possibilita o desenvolvimento de projetos para educar as crianças e incluí-las ao mesmo tempo. Exemplo disso é a iniciativa de simular as dificuldades de um portador de necessidades especiais no dia-a-dia com alunos não portadores de deficiência. Ela consiste em vendá-los e conduzi-los pela escola, simulando dificuldades de um deficiente visual com o intuito de ajudar no entendimento dos desafios diários de uma pessoa com essa disfunção. A motivação disso é a necessidade da compreensão de cada situação dos presentes no meio escolar, para cessar ou diminuir casos de exclusão amplamente vivenciados pelos cidadãos com deficiência. Um segundo ponto a ser destacado é a complexidade da conscientização do governo e população em relação à necessidade de uma real educação inclusiva em todo país. Do Oiapoque ao Chuí, deveria haver uma mesma forma de educar, uma mesma estrutura, que segundo o estudo “Uma escala para medir a infraestrutura escolar" é inferior ao necessário, e também a mesma preocupação com a integração de um portador de necessidades especiais ao grupo escolar. Dado que há uma grande influência da escola na sociedade, onde uma série de situações de exclusões explícitas pode traumatizar e afetar toda uma vida acadêmica e profissional. Logo se torna um cenário delicado, visto que o mercado de trabalho para essas pessoas não é tão ancho quanto aquele de um candidato sem disfunções. Dessa maneira, uma limitação não dantes desconstruída pode ser crucial na conquista de um emprego. É preciso, portanto, de fortes mudanças no meio escolar, a iniciar pela discriminação das situações que se encontram as instituições, para melhor direcionar recursos com o objetivo de adequar não apenas o ambiente ao estudo comum e inclusivo, como também auxiliar aos projetos propostos pelos orientadores, tarefa essa de responsabilidade do Ministério da Educação em conjunto com suas Secretarias. Após isso, com uma estrutura adequada para lecionar, as escolas devem incentivar a inclusão e compreensão da situação dos alunos um com os outros, por meio de projetos já existentes de conhecimento do dia-a-dia, como: depoimentos e simulações. Deve-se também convidar pais e responsáveis, membros de uma sociedade que, a partir da modificação da didática escolar, poderá ser reestruturada com mais consciência, igualdade e inclusão.