Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, a educação é um direito de todos. Contudo, nota-se a dificuldade de incluir e normalizar o acesso à escolaridade ao público especial, sobretudo às crianças. Nessa perspectiva, a falta de investimentos realizados pelo Estado na capacitação de profissionais da área e infraestrutura escolar, juntamente da atenuada fiscalização das já existentes servem para maximizar a problemática em questão – o que não deveria acontecer. Em primeiro lugar, conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), em 2014, aproximadamente 900 mil crianças deficientes estavam matriculadas em colégios do território brasileiro, e esse número tende a aumentar. Em contraposição, principalmente na rede pública, os investimentos financeiros na estrutura física das instituições de ensino e formação profissional dos pedagogos ainda é insuficiente. Isso se dá, dentre outros motivos, pela ausência de mobilização social. Logo, mantém-se a dificuldade na inclusão social dessa parcela da população, contrapondo a Constituição do país. Em segundo, a falta de fiscalização, papel das Secretarias de Educação municipais, nas escolas que possuem crianças com necessidades especiais também é um impasse. Como razão disso, tem-se o pouco capital introduzido nesse cenário. Desse modo, a interatividade social e a formação da consciência crítica no grupo abordado tornam-se mínimas, dificultando ainda mais a criação de um Estado Democrático Ideal. Entende-se, portanto, que os desafios da educação especial inclusiva no Brasil precisam ser neutralizados. Sendo assim, é dever do Ministério da Educação intensificar a capacitação das instituições de ensino e profissionais desse meio para atender o público em questão. Nesse ínterim, é papel do Poder Público promover palestras nos Centros Comunitários para a sociedade sobre o tema abordado. Por fim, o Governo Federal deve exponenciar os investimentos na educação inclusiva, fato observável em países como Japão e Alemanha.