A educação inclusiva vem ganhando espaço na sociedade atual. O reconhecimento das diferenças individuais de cada aluno tornou necessária a adaptação do sistema de ensino para que todas as pessoas tenham acesso à educação de forma igualitária. Porém, não basta que as escolas recebam os jovens com deficiência, é preciso que as barreiras de desigualdade sejam derrubadas com políticas de integração e assistência especializada. O preconceito com o diferente, enraizado na história da humanidade, faz com que pessoas com limitações sejam excluídas do convívio social, como denunciado em “Castelo Triste”, música do grupo de rap Facção Central, na qual se diz que doentes mentais, físicos e auditivos são colocados em um “depósito”. Portanto, é fundamental que as atividades em conjunto tenham como foco a inclusão de todos, sem exceção, principalmente no ambiente escolar. Segundo Aristóteles, o homem é naturalmente político e busca sua completude no convívio com o outro. Logo, o comprometimento de todos os setores para uma mudança educacional que amplie os limites do conhecimento é importante tanto para os indivíduos que serão incluídos - pois os mesmos se sentirão parte da sua comunidade e aprenderão as mesmas coisas que as outras crianças - quanto para os demais alunos e professores que irão adquirir experiências novas. O diálogo torna-se indispensável para essa modalidade de ensino, pois a família deve informar às escolas quais as limitações dos filhos, a fim de garantir um melhor planejamento nas atividades. Os educadores, por sua vez, devem procurar se especializar em educação inclusiva, para que seus métodos de ensino sejam cada vez mais emancipador. A construção de instituições que atendam às necessidades dos alunos é imprescindível, tendo em vista a diminuição das dificuldades de acesso.