Um assunto que sempre gera inúmeras discussões no Brasil é o da educação inclusiva. As medidas que são tomadas como cotas, acessibilidade e inclusão sempre causam debates com fundamentos opostos, seja por pessoas favoráveis ou contra ao que hoje se é colocado em pauta. Para muitos, as políticas de inclusão são vistas como uma vitória para a sociedade brasileira, enquanto que para outros não passa de um favorecimento aos envolvidos, cabe então, a toda população, a justa análise da história brasileira para que injustiças não sejam cometidas. Desde 1500, quando aqui houve a colonização, os negros, índios e pobres eram vistos apenas como trabalhadores, sem mérito ou chance de crescimento social. Esta idéia persiste muito até os dias atuais. Vivencia-se hoje, no século XXI, ainda casos de escravidão, intolerância e menosprezo com a população negra, seja por uma bagagem cultural retrógrada ou até mesmo por um pensamento que classes são melhores que outras, e quando isto ocorre, a história sempre fica manchada com sangue de inocentes, um exemplo claro é o nazismo, adotado por Adolf Hitler, onde julgando a classe ariana superior, não respeitou e destruiu milhares de vidas. Em uma publicação recente, a Universidade de São Paulo declarou aderir ao sistema de cotas. Para muitos, tratando-se de uma universidade eletista, isso foi uma vitória, porém muitos ainda questionam que o favorecimento não seria justo, já que é um dos vestibulares mais disputados do país. A grande reflexão é que sendo o vestibular uma forma conteudista de seleção, pessoais de renda inferior e que não frequentam os melhores colégios realmente teriam chance de acesso a grandes universidades públicas? De acordo com Malala Yousafzai, paquistanesa, mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz e recentemente concluinte do ensino médio "não podemos evoluir quando metade de nós fica para trás". Para essa evolução medidas são necessárias como a melhoria do ensino básico público, além de medidas que favoreçam as discussões saudáveis deste assunto como abordagem na mídia e em meios de comunicação como um tudo e por fim, leis que garantam a educação inclusiva para todos, do ensino básico ao superior, pois somente a educação pode mudar um país.