Em uma primeira abordagem, é necessária a percepção de que é preciso ter, além de leis que aceitam esses alunos, profissionais qualificados para atendê-los. Visto o aumento de 93% de matrículas especiais, de 1998 a 2014, em rede pública de ensino segundo o MEC, é questionável a contratação, na mesma proporção, de funcionários especializados. Isso porque o papel do educador é fundamental para igualar o ensino para todos os alunos e se esse foi deficitário, afetará a curto e longo prazo sua vida acadêmica, em detrimento de que essas crianças devem ser muito mais estimulas do que as outras na primeira infância. Além disso, o preconceito sobres esses indivíduos também é um desafio da educação inclusiva no Brasil. Essa premissa se relaciona com o fato social de Emile Durkhiem, que caracteriza esse sendo conjunto de práticas recorrente e coercitiva na sociedade. Analogamente, o preconceito contra as minorias brasileiras se enquadra na visão do sociólogo, com isso, uma criança que convive no seu ambiente familiar com a segregação e rechaçar desses indivíduos, são mais propensos a perpetuar essa pratica na escola, por exemplo. O resultado disso é a dificuldade das crianças especial em se relacionarem no âmbito social e desenvolver problemas de aceitação pessoal. Fica evidente, portanto, que são muitos os desafios de se ter uma educação, de fato, para todos, devido à falta de educadores especializados e o preconceito. Para amenizar a problemática deve o ministério da educação investir na formação de profissionais para lidar com esses indivíduos, como redução da nota de corte desses cursos e ampliação das vagas, além da fiscalização do serviço prestado nas escolas. Ademais, o governo federal deve instituir campanhas de conscientização da igualdade entre todos os cidadãos para que juntamente com a família, as gerações futuras não sejam manipuladas pelo fato social preconceituoso.