A questão do processo inclusivo de indivíduos portadores de deficiências no sistema educacional brasileiro é um assunto em pauta no meio social. Apesar de assegurado pela Constituição Cidadã de 1988, o atendimento específico à estudantes que possuem necessidades especiais ainda não se mostra concretizado nas instituições de ensino nacionais. Essa problemática é determinante para a exclusão desses indivíduos do processo de aprendizagem, caracterizando uma grave forma de preconceito. A falta de estrutura nas escolas para o atendimento a estudantes necessitados é um dos principais entraves para o avanço da educação especial inclusiva. Instituições desprovidas de rampas de acesso, cadeiras adaptadas e banheiros para deficientes são problemas recorrentes que dificultam a aprendizagem desses indivíduos. Ademais, a ausência de qualificação profissional dos professores para lidar com alunos especiais, também é determinante no fracasso da inclusão educacional. Exemplo disso é a baixa quantidade de educadores que dominam a linguagem de libras. Em decorrência desse processo exclusivo, além do preconceito que o caracteriza, há ainda a perda, por parte do mercado de trabalho, de indivíduos que poderiam se tornar mão de obra qualificada e auxiliar o desenvolvimento do país, pois esses estudantes possuem igual chance de desenvolvimento intelectual. Prova disso é que um dos maiores físicos da atualidade, o britânico Stephen Hawking, possui uma doença que paralisa os músculos do corpo, conhecida como Esclerose Lateral Amiotrófica. Visto a problemática que engloba o progresso da educação brasileira, torna-se de suma importância a atuação do Ministério da Educação no processo de reestruturação das instituições públicas de ensino, afim de permitir o fácil acesso e permanência de estudantes especiais nas escolas. Cabe ainda a esse órgão governamental a criação de cursos que visem capacitar os educadores no processo de ensino a esses indivíduos, como por exemplo, programas que ensinem aos professores a linguagem de sinais.