As instituições brasileiras de ensino estão cada vez mais recebendo alunos que possuem alguma deficiência, seja física ou mental. Porém, essas crianças ainda precisam ultrapassar certas barreiras como o preconceito e a falta de infra-estrutura nas escolas para assim, estarem realmente inclusas na educação e consequentemente na sociedade. Diante disso, é de suma importância lembrar que o preconceito contra deficientes já vem desde a antiguidade, quando as crianças nascidas com algum tipo de limitação, em Esparta, eram consideradas incapazes e condenadas à morte. No Brasil, ainda há casos de crianças com deficiência que são recusadas na hora da matrícula por conta desse preconceito, de achar que elas são incapazes, permanecendo ativo na sociedade brasileira. Outra barreira a ser enfrentada por essas crianças é a precariedade da infra-estrutura das instituições de ensino. Muitas destas não possuem acessibilidade como, por exemplo, rampas e livros em braile, dificultando a inclusão desses pequenos à educação, além de segregar os alunos naqueles que são capazes de frequentar a escola sozinhos e aqueles que precisam de algum tipo de ajuda para poder realizar suas atividades. Portanto, para as crianças com deficiência serem, de fato, incluídas na sociedade, o primeiro passo é elas participarem da educação. Entretanto, para cessar o preconceito, o Ministério da Educação deve oferecer cursos que tenham o objetivo de orientar e incentivar os educadores a receber esses pequenos na escola. Além disso, deve haver uma inspeção nas instituições para garantir que a lei em relação à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola está sendo cumprida, caso contrário, cabendo uma multa severa. Mediante destas propostas, em médio prazo, as crianças com deficiência poderão participar da educação sem nenhuma barreira, sendo assim, incluídas na sociedade, porque como já dizia Oscar Wilde: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".