O ponto nevrálgico da educação pública aflorou-se com a Revolução Francesa no século XVIII. Assim, os ideais iluministas fomentavam a educação gratuita para todos, uma vez que ela era oferecida apenas pelos jesuítas. Ali surgiam as concepções para a formação da democracia e da educação atual, motivos de discussão em âmbito nacional, já que há barreiras arquitetônicas aliadas ao descaso humano. É indubitável que o há a ausência no investimento em infraestruturas. Segundo a ONU(Organizações das Ações Unidas), o Brasil não garante a uniformidade para as pessoas com deficiência, em virtude de o governo utilizar somente políticas assistencialistas. Embora o Estatuto da Pessoa com Deficiência assegure a autonomia, nem sequer há pisos táteis, como também não há portas com no mínimo oitenta centímetros de largura nas escolas. Ademais, o numero de alunos por classe deve ser respeitado para a busca do melhor desenvolvimento. Outrossim, destaca-se o desleixo das pessoas. Em contraposição, o diretor Pedro Solís Garcia, em sua animação, “Cuerdas”, critica os problemas do comportamento humano, os quais também estão presentes no Brasil. Assim, o curta-metragem alerta sobre o diferencial, para a educação na inclusão social dos deficientes dentro das escolas, quando a personagem Maria não exclui seus laços de amizade com o garoto Nicolas, o qual tem paralisia cerebral. Desse modo, o filme ressalta a importância do tratamento humano com maior dignidade e que o papel do docente é mediar à integração social por meio da postura compreensiva, em razão da Maria ter se tornado professora pela sua causa. Segundo o filósofo Immanuel Kant, “É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. Portanto, o Governo Federal deve investir nas infraestruturas das escolas públicas, de modo a instalar elevadores, incluir sinalizações em braile e construir pisos sem desníveis. A fim de efetivar as ações estatais, o terceiro setor pode conscientizar os pais sobre a importância do convívio social de seus filhos com deficientes por meio de folhetos informativos acerca dos diferentes tipos de deficiência. Por fim, as diretorias das escolas públicas devem encarar a inclusão dessas pessoas com maior seriedade, de modo reprimir as discriminações e promover a discussão dos temas da filosofia, como ética e moral entre os estudantes. Decerto, em face dessas ações, os problemas serão sanados.