As principais manchetes que estampam os noticiários diariamente são sobre acidentes de trânsito. Nota-se que essas fatalidades, no Brasil, advêm, sobretudo, do álcool, dos excessos de velocidade, do desrespeito das sinalizações e dos celulares. Sabe-se que o Brasil é um dos países mais rígidos do mundo, visto que apresenta na Constituição Federal a Lei Seca, implantada em 2008, com a finalidade de reduzir os acidentes ocasionados pela embriaguez. Todavia, o país ocupa a quarta posição entre os países com maiores índices de mortes em acidentes de trânsito, de acordo com pesquisa do Instituto Avante Brasil, uma vez que grande parte dos acidentes, no Brasil, é ocasionada por motoristas alcoolizados. Observa-se que os efeitos dessas bebidas alcoólicas no organismo são constatados, especialmente, na distorção da visão, na sonolência e na alteração da capacidade de raciocínio. Outros fatores pertinentes a essa problemática são as infrações das leis do Código de Trânsito, como o desrespeito às sinalizações, a ultrapassagem em locais inapropriados, o excesso de velocidade e, concomitante a isso, têm-se também as más condições das vias e a falta de sinalização em determinados trechos. Ademais, com o advento da tecnologia e dos meios de comunicação a negligência ao dirigir acentuou-se com as constantes trocas de mensagens em aplicativos ou ligações enquanto dirigem e, dessa maneira, os celulares tornaram-se umas das principais causas de acidentes, principalmente entre os jovens. Diante disso, evidencia-se que as fatalidades no tráfego de veículos são alarmantes e multifatoriais. Portanto, são necessárias que as campanhas de conscientização desenvolvidas pelo Governo Federal juntamente com a polícia sejam intensificadas e persistentes nos veículos de comunicação, em outdoors, nas escolas, com dados e infográficos. Além disso, é preciso que a fiscalização (blitz), realizada pelos policiais, as multas e as penas sejam acentuadas para que o infrator seja punido e intimidado e, assim reduzir as tragédias nas estradas.