Desde a implantação do modelo rodoviário durante o governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil passou por um processo de modernização econômica, onde o consumidor pode adquirir bens como carro, que possibilitou sua locomoção dentro do território nacional. Entretanto, o mau uso desse recurso, falta de planejamento e leis menos rígidas e com pouca fiscalização, acabaram por fazer com que o trânsito virasse um lugar perigoso, que interfere diretamente no direito de ir e vir da sociedade. O Brasil, segundo dados da OMS, é o 4º pais com mais mortes no trânsito em todo o mundo. Dentre os principais motivos estão a falta de responsabilidade dos motoristas, que dirigem muitas vezes alcoolizados ou a mexer nos celulares, o que acaba tirando a concentração e colocando não só a vida de quem está dirigindo, mas de todos ao seu redor em risco. Projetos como a Lei Seca e multas por mexer no celular tentam punir os motoristas para que pelo medo de serem multados, se previnam, entretanto, devido ao grande fluxo, muitas vezes não é possível fiscalizar todos os indivíduos, principalmente no interior do país, onde a fiscalização no trânsito é praticamente inexistente. Além disso, a falta de conscientização dos motoristas alia-se a irresponsabilidade de órgãos responsáveis e no próprio pedestre. A falta de sinalização adequada e faixas em locais de grande e médio fluxo são uma realidade atual no país, que faz com que os indivíduos se arrisquem diariamente, atravessando longas avenidas para conseguir passar ao outro lado. Em geral, mesmo com faixas de pedestre, motoristas muitas vezes não respeitam o limite de velocidade nesses locais, e passam rápido a fim de ganhar tempo. Desse modo, os acidentes de trânsito se tornam uma realidade diária no Brasil. Fica claro, portanto, que o perigo no trânsito é uma realidade que precisa de medidas urgentes. Nesse caso, órgãos de trânsito como o DETRAN devem aumentar a fiscalização, inserindo radares de trânsito em vários pontos da cidade, além de espalhar faixas de pedestre e passarelas em locais com fluxo humano. Além disso, a polícia deve estar sempre nas ruas, fiscalizando os motoristas, para se fazer valer os limites máximo de velocidade. Por mais, escolas de trânsito devem sempre engajar os futuros motoristas a terem responsabilidade social, buscando sempre obedecer as regras de trânsito, para evitar acidentes e assim termos segurança ao sair de casa.