Foi durante o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitsheck, na década de 1960, que ocorre a grande explosão de veículos no Brasil. Com a chegada das montadoras no ABC paulista, o modal rodoviário se consolidou no país. Entretanto, ainda é comum encontrar, devido a falta de planejamento do governo por mais de 50 anos, rodovias em péssimo estado de conservação e a impunidade para com motoristas infratores, o que acaba tornando o trânsito brasileiro em um dos mais perigosos. Se por um lado, os próprios veículos passaram por atualizações, não se pode dizer o mesmo das estradas brasileiras. Hoje, já é possível encontrar carros luxuosos e modernos, que permitem acesso a internet e são movidos a eletricidade. Porém, a evolução da malha rodoviária brasileira não caminhou junto com a de seus ocupantes. Estradas de terra, esburacadas, falta de sinalização e iluminação, são os componentes para a causa de uma tragédia. Todavia, os próprios condutores podem ser os responsáveis diretos por acidentes. Devido a impunidade dos sistema judiciário brasileiro, motoristas não se sentem intimidados pela lei quando resolvem dirigir sobre o efeito do álcool, colocando a sua vida e a de outras pessoas em risco. Mesmo com o advento da Lei Seca, que enquadra individuos com a taxa de álcool de sangue além do permitido, a ocorrência de fatalidades, principalmente em épocas de festas, ainda é notável. Logo, o governo federal, em parceria com o setor privado, pode realizar obras de revitalização nas estradas brasileiras, tornando as mais seguras para o trafégo e reduzino drasticamente o número de acidentes. Já em relação aos motoristas imprudentes, o legislativo brasileiro, pode endurecer ainda mais as punições para quem for enquadrado embriagado. Medidas como a apreensão do veículo, além da retenção da habilitação, fará com que os punidos retornem ao cursos de reciclagem para condução, para que se conscientizem sobre a periculosidade de combinar bebidas com direção.