Os acidentes de trânsito já são parte do cotidiano brasileiro. A todo momento inúmeros fatores desencadeiam vítimas fatais da irresponsabilidade dos condutores que colocam não apenas suas vidas em risco, como também a de outros. Os condutores desatentos, muitas vezes utilizando celular, amiúde embriagados ou simplesmente desrespeitando a velocidade máxima permitida na via, corroboram para os altíssimos índices de acidentes fatais no Brasil. Ainda que a implementação da Lei seca tenha inibido alguns motoristas que costumeiramente aliavam álcool à direção, a medida não findou por completo os comportamentos irresponsáveis, e ainda há muito a se fazer. Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, e talvez essa seja a premissa para a solução do problema. Para que o fim das mortes em trânsito deixe de ser uma utopia, é necessário o investimento na educação dos motoristas, por parte do governo, com campanhas que mostrem de forma mais explicita as consequências de suas irresponsabilidades, aliado à punições mais severas, com o fito de proteger, sobretudo, a vida humana.