Sabe-se que a partir da implementação do modelo fordista de produção automobilística, no século XX, a sociedade iniciou o processo de adaptação à intensa circulação de automóveis. Desse modo, as aquisições de veículos entre um significativo grupo populacional tornou-se mais acessível e, por conseguinte, introduziu o território brasileiro entre os países com alto índice de acidentes de trânsito. Essa situação é ocasionada devido a prática estatal inadequada e ao padrão de vida globalizado. Segundo o pensamento de Thomas Hobbes - do período renascentista - " o homem é lobo do próprio homem", essa linha de raciocínio possui semelhança com o que é praticado no Brasil, onde, condutores de veículos desrespeitam as leis de trânsito e, gradativamente, provocam acidentes. Esse fato torna-se preocupante, quando, a fiscalização e a introdução de leis de cunho punitivo e educativo é escassa - com relevância as pesquisas da CET, que após o aumento da velocidade nas marginais, do estado de São Paulo, o índice de acidentes progrediu em 67% - em âmbito nacional. Logo, a inadequada prática do estado no bem estar social está provocando um caos no trânsito. A partir da revolução técnico-científico-informacional, na década de 70, diversos países introduziram introduziram a prática da globalização de forma contundente e, então, o exercício de inúmeras atividades ao mesmo tempo e de maneira rápida são os efeitos desse novo padrão de vida. E assim, constantes casos de acidentes - provocados por excesso de velocidade, utilização do celular ou dormir durante a condução de veículos- são registradas pela polícia rodoviária e militar. E, por conseguinte de exercer o que é imposto os indivíduos estão deparando-se com os limites corporais e temporais. Em suma, a sociedade brasileira possui uma administração, em relação ao trânsito, caótica e condutores, por diversos fatores sociais e individuais, inadequados. Desse modo, é dever da Secretaria de Segurança Pública efetivar a fiscalização, por meio da utilização de radares e guardas metropolitanos em regiões com considerável percentual de infrações a fim de punir e, por conseguinte, diminuir as infrações. Por outro lado, faz-se necessário a utilização dos meios midiáticos: televisão e internet, a introdução de campanhas de conscientização com demonstração das consequências- morte, prisão e multas- aos indivíduos que não cumpre as leis de trânsito com intuito de reeducar a população para a condução de automóveis com responsabilidade.