Segundo Zygmunt Bauman, Filosofo Polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. Os acidentes de trânsito no Brasil se tornaram algo corriqueiro, e os fatores que mais se destacam são o alcoolismo, o uso de aparelhos celulares e a alta velocidade. É indubitável que a falta de conhecimento das leis e da real gravidade desta problemática leva as pessoas a cometerem tais atos. Segundo pesquisas realizadas pela ONU, mais de 1 milhão de pessoas chagam a óbito todos os anos, quase 30 % composto por homens entre 18 e 25 anos. Efetivamente, a maior causa disto é o álcool ingerido em excesso em festas. Um exemplo disso é a crescente nos índices de acidentes em épocas comemorativas, como as férias escolares e festas de fim de ano. Além disso, o desejo dos jovens de se manterem informados sobre tudo a todo momento os leva a utilizarem celulares nos momentos mais inoportunos, deixando-os desatentos no transito. Some-se a isto, a “corrida contra o tempo” decorrente do mundo moderno, que por sua vez , tem como consequência a alta velocidade, o tópico que mais leva os acidentados a morte. Portanto, tomando como base o conceito do imperativo categórico de Immanuel Kant, medidas devem ser tomadas como um ato moral. A mídia, como elemento persuasivo, pode promover maiores informações sobre as leis e os acidentes, podendo também, contribuir com a exposição de pessoas que já se envolveram em acidentes para uma maior conscientização da população. Ademais, uma maior fiscalização por meio de guardas e policiais, fazendo valer a aplicação das leis já existentes, diminuiria consideravelmente os acidentes nas estradas e rodovias brasileiras.