O Brasil é o quarto país com o maior índice de mortes por acidentes de trânsito no mundo, inclusivamente, é a principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Sempre há uma dúvida explícita: de quem é a responsabilidade pelo ocorrido? A razão nem sempre é dada aos motoristas, os pedestres também tem parcela de culpa em alguns casos. A lei Seca, implantada em 2008, seria uma proposta de intervenção ao problema, contudo é desprezível aos olhos de alguns motoristas que não medem seu grau de embriaguez e pilotam um carro ou moto. A maioria são jovens que apreciam a diversão, aventura e adrenalina proporcionados em um veículo e pisam fundo no acelerador afim de vencer o tempo, mas acabam por vencendo a duração de vida. A distração no celular é outro fator propício a acidentes. Por parte dos condutores, a ansiedade por responder uma mensagem importante, uma ligação de voz, checar as redes sociais, levam a distração no trânsito. Já os pedestres se distraem com os mesmos quesitos e assim não observam o local onde passam e nem o movimentos dos veículos, também atravessam fora da faixa ou enquanto o semáforo estiver aberto para os veículos transitarem. Outro risco é a falta de vistoria no veículo. Muitos acidentes são por falha nos freios, pneu mal colocado, combustível em vazamento, entre outras coisas. Por tanto, seria necessário elaborar leis mais rígidas em torno de imprudências de trânsito, como a embriaguez ao volante. Desenvolver projetos de melhorias em locais de grande aglomeração de pedestres onde não há faixa ou facilidade de travessia. Conscientizar os motoristas quanto aos riscos e custos ocasionados pelos acidentes de trânsito. Incentivar a vistoria veícular, ou seja, avaliar a situação do veículo do motorista. Todas essas propostas poderiam ser adotadas por órgãos como a CET- Companhia de Engenharia de Tráfego, Governo, e até as prefeituras e subprefeituras de cada cidade do país. Essas ações podem não somente poupar custos, mas também poupar vidas.